quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

2014 um ano em minha vida.

Esse ano, foi no mínimo inusitado , um querido amigo,  Alessandro Almeida. Advertiu, "Jorge, nós somos homens de meia idade." Isso foi chocante, fez lembrar, jogo de futebol. São quarenta e cinco minutos, cada tempo. Esse tempo transformado em horas, se faz ser, em minha vida, em 2015. Me conhecendo, vou brigar, por prorrogação.
Comecei esse ano muito mal. Tinha diversos sintomas, ansiedade, acima do peso, pressão alta e mal estar o tempo todo. Fui ao Dr. Weiber Xavier, grande médico, amigo e irmão. Fiquei perplexo com a quantidade de exames pedidos, os resultados todos normais. Lembro bem do último, endoscopia, e  o Dr. Fabrício Sousa Martins, me falou: "Seu exame poderia ser publicado, de tão perfeito".
Nesse momento, me veio a cabeça, o quanto eu tinha por valorizar a vida que tenho.
Me joguei no coaching com Marília Fiúza, investir no Yoga com Lucas Carvalho, no AIKIDO com Antonio Bezerra Silva. Ensinamentos impagáveis, além de profissionais incríveis .
Nesse ano, Mirella Costa, não me passou dieta e sim mudança comportamental, em minha alimentação e  a acupuntura com Glaucia Brandão me trouxeram equilíbrio.
Comecei musculação, já corri seis quilômetros, todo feliz. Cuidar de si mesmo, é tudo que se quer. Buscar a si  mesmo, caminho a percorrer.
Se é para agradecer 2014, devo citar o amigo, irmão e companheiro de fisioterapia Jose Meudo. Raul Seixas já dizia: " Um sonho sonhado sozinho é um sonho. Um sonho sonhado junto é realidade." Constatamos, assim, somos e seremos com sabedoria. Esse ano, só deu Fisio Vida.
2014,  nos trouxe surpresas, grandes transformações, ganhos e perdas.  Trouxe amigos verdadeiros, Idelci Pimentel Duarte, Abel Pérez, Ângela Costa Lima e Ana Cristina Viriato. Comprovou, minha certeza, meu anjo em forma de irmã, Glaucia Brandão.
Ganhei de presente, a coisa mais linda, me faz ser infantil e  alegre. Pedrinho, meu afilhado, presente de   Cristine Aguiar.
Sou um homem de muita fé, sou filho de seres imensuráveis de bondade, Sr. Bosco e Lourdinha, como são  chamados, por  uma das amigas mais divertidas e inteligentes, Silvia Goes.
Venha 2015, seja o que houver,  sou só agredecimento, por tamanho reconhecimento profissional, mas, principalmente, pelo o que mais busco ser. Um ser humano, sem julgamentos.

domingo, 16 de novembro de 2014

Tenho em mim, um grito.

Tenho em mim um grito
Bem dentro do peito, sufocado
Aprisionando sentimentos
Bloqueando caminhos
Me faz, sentir restrito
Em meus pensamentos
As vezes soltos, livres ou aprisionados
Sigo o caminho
Vivo e existo profundamente
Não desisto
Caminho

Tenho dentro de mim desejos
Ser livre ou comprometido
Construindo novos sentimentos
Me faz sentir liberto
Caminhar novos caminhos
As vezes presos e tão simples
Caminho
sorrindo, feito menino
Por ruas, calçadas
Cidades e países
Feito inocência
Feito gente grande que sabe o que quer
Feito gente que não sabe aonde ir

Eu vou
Eu quero ir
Eu sou

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Acordado em meus pensamentos.



Minha inquietude,  mais uma vez me traz a angustia da noite não dormida.  coloquei roupa na máquina e liguei a lava louça,  fui para hidromassagem , acompanhado de um bom vinho. Parecia uma noite de quinta feira, corriqueira.  No dia seguinte o estress de ter uma nova diarista, além de todas ações  e atitudes a serem tomadas.

O dia seguinte, seria de grande peso, muito trabalho, negociações e contas a pagar. Já  passam de meia noite, tudo está organizado, só o sono não chegou, sigo em meus pensamentos, sem entender por que vago neles, fazendo da noite um despertar indesejado . Apelo aos meus remédios, tomo um, melhor, dois, desses calmantes fitoterapêuticos. O sono logo chega, enfim acordado, e já são duas da manhã, começa tudo de novo, pensamentos em turbilhão. O sofrimento por tamanha vontade de dormir.

Indago a mim mesmo, no perfeito monólogo da madrugada. As cinco da manhã, ao ver o sol nascer, lembrei da última quinta feira, a surpresa , a noite de amor, em que fiquei acordado, sem cobranças de dormir. 

Mas tudo passou, hoje tenho que correr e já nem amanheceu, tem yoga, meditação, muito trabalho e no final, mas uma noite, com ou sem surpresas, desejo me jogar no sono tranquilo de quem nada espera e vive intensamente a cada instante, posso até me perdoar de ficar acordado, tangendo meus pensamentos.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

O Que Penso do Amor.


   


Construir momentos, sair  com amigos e brincar de filosofar, encontrar saída para todos os problemas que nos afligem, tomar algumas bebidas, uns bebendo cerveja, outros wiscky  e aqueles que misturam de um tudo. O importante é se permitir. Não fazer julgamentos e se possível esquecer bobagens ditas.

Nesses momentos muitas vezes estamos sujeitos a sermos surpreendidos por troca de olhares, palavras ou  gestos,  fazendo entender o  mergulho em algum olhar interessante,  levando a outros pensamentos e se ao mesmo tempo nos dermos a permissão, veremos fatos até poucos instantes inexistentes, fazendo esquecer espaços sonhados, nos inspirando a construir novos cenários.

Esticar a noite e ir comer pizza, sentir o toque de quem estava presente e não enxergávamos, encontrando novo sorriso. A noite se fazendo mais agradável, os amigos já empolgados por um clima o qual não mais disfarça. Transcrevendo em faces: timidez e euforia.

Sair por ai de uma solidão a dois, por ser dor maior a estar sozinho. Sair e voltar para casa, não voltar sozinho. 

Permitir encontrar em novo sorriso, não o desejo de preencher espaços e sim de estar presente. Comunicar e registrar a felicidade. O sorriso a dois e a inexistência de expectativas, não fazer planos, mas,  estar de mãos dadas.

O amanhecer entre lençóis entrelaçando um despertar de novos sentimentos, sorrindo feito bobos  e se encontrando em meio a carícias. Jogar tudo para o alto. 

Sair em busca do nascer do sol e ir até  ele se por.  Caminhar  por entre novas ideias,  sem promessas ou assumindo papéis.

Viver a sensatez da maturidade, saber esperar com a mesma felicidade de entender a despedida. Alimentar a vontade de cuidar, sem o precipício das paixões. 

O aqui e o agora, simplesmente assim.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Viagem dos Sonhos.

     Meu sonho é  realizar uma grande viagem, ainda não sei pra onde, o destino pouco me importa, tem que caber no meu bolso , ao mesmo tempo precisa ser inesquecível , feito últimos dias vividos. 

   Nessa viagem tem que ter algo imensurável , o amor. Nessa viagem, se faz necessário uma bagagem simples. Poucas coisas pra levar, o coração já tem o suficiente e ele passa tranquilamente por qualquer sensor. Nessa viagem é necessário apenas eu e você.


     Em nosso roteiro não nos pode faltar troca de olhares, sorrisos e muitas, muitas palavras. Encontrar espaços sonhados, sem a necessidade de nada preencher e sim de estar presente, comunicando e registrando a felicidade. 

   Os sorrisos mergulhados em  luz própria e as caricias desnudando almas, encaixando corpos, sem perder o desejo de cuidar um do outro, feito bobos e ao mesmo tempo maduros. 

      Como é doce a paixão, sem cobranças e sem medos, mesmo que a geografia nos imponha a distância entre o sol e os dias cinzentos ou entre continentes, tocando a vida com consistência, fazendo com que não exista distância.

     A espera, a saudade exigindo da mente o sentindo do tocar, sem perder a paisagem que nos envolve. As passagens de volta adiadas, mas a certeza de não voltar sozinho. Provocações feito brincadeira de meninos, para que a trilha sonora sejam gargalhadas, construindo um clima afetuoso e sincero. 

      Nessa viagem não importa o meio e nem o fim, apenas o começo. Não se enxerga ou se busca um porto e sim travessias, para o desconhecido, nos possibilitando  sentir o desejo de chorar e sorrir, nos permitindo a felicidade.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Resiliência um Novo Sentido da Vida.

Quando ouço de alguém , sobre seu livro de cabeceira, fico atormentado, por não conseguir tal façanha, assim, prefiro dizer minha estante de cabeceira. São tantos lidos, bem como, tantos por ler. O que me deixa feliz, são as releituras em meu imaginário mental. Dessa vez, realizei um sonho, li e já em seguida li novamente o mesmo livro. Trata-se de “Crescer através do Sofrimento” , de uma querida amiga, Zilma Gurgel Cavalcante. A autora, fez estudos avançados em Gerontologia Social na França e na Bélgica. Seu Doutorado na mesma área pela Universidade de Lumiére em Lyon na França. Criadora do sólido programa de Educação Contínua na Maturidade – Universidade sem Fronteiras, em Fortaleza.

Nunca tinha parado para refletir sobre “Resiliência”  , assunto chave desta obra. A autora diz: “Paralelamente a esse culto a pressa e a velocidade, existe uma enorme população idosa, cujo tempo e ritmo são outros.” Por falar em tempo, algo de preciosidade em dias atuais , mas também inegociável, por todos nós termos a mesma quantidade, 24Hs . Em tempos presentes, vividos ou perdidos, prefiro refletir na autora, “ Na sociedade contemporânea , as mudanças são velozes, profundas, o que exige das pessoas constante esforço de conhecimento, compreensão  e adaptação.

A busca interminável por bens materiais, apegos e desejos consumistas, causam dor. Pessoas incrédulas, jogos pessimistas e falta de olhar ao próximo, fontes acima de crenças, o que nos faz revelar , evidencias concretas. Vivemos em uma sociedade confusa e cheia de sofrimento. Concretizando comportamentos sem a mais profunda visão do outro. Mesmo sem imaginar, rapidamente, envelhecemos. “ Por mais que o ser humano procure controlar racionalmente o tempo, este continua inexorável e fora do alcance de sua vontade.” Segundo a autora.

Foi lendo este primor de livro,  descobri algo fascinante em minha vida. A busca de sentido, o que faz peso, em minhas condutas diárias, a cada passo a cada novo chão que piso. Os cabelos caem  e  outros, ficam grisalhos. Zilma Cavalcante me fez encantar a medida em que estive vivenciando Viktor Franki em uma de suas obras extraordinárias, “Em busca de sentido”.  “ Repentinamente silêncio, e um violino chorava um tango de tristeza infinita, raramente tocado e ainda não gasto de tanto ouvir... Chorava o violino – dentro de mim algo chorava junto.” Viktor E. Frankl.


Não posso ir mais longe, nesse texto. Em novos tempos , fica cansativo, desinteressante. No mar de conhecimento e palmo de profundidade, em meio a tantas informações negativas. Precisamos entender de forma concreta nossas virtudes e capacidades de superar dificuldades no caminho de  adquirirmos resiliência .  Dessa forma, devemos concordar com a autora. Os Mestres espirituais ensinam: “ Se uma pessoa é criada com amor incondicional e disciplina, jamais terá medo das tormentas da vida ou da ansiedade – os únicos inimigos do homem.”

Contato da autora: Fonte: mariazilmagurgel@hotmail.com

domingo, 12 de janeiro de 2014

Minha mãe, o lenço e o travesseiro.


Talvez, o texto não saia da forma original, digitei a pouco e perdido nas novas tecnologias, me perdi. Nesse momento, preferi escrever , antes de digitar. Quero falar de atitude, não conceitos e sim momentos verdadeiros.

Hoje domingo, fui almoçar com a família.  Minha mãe ,  tanto insiste que devo emagrecer, fez lasanha. Como dizer não?

Nesse momento de reunião, minha irmã falava de algo, meus olhos, enchiam de lágrimas, meu pai interrompia, exaltando atitude. Minha mãe, teria ido ao shopping, fazer compras, isso faz parte de uma rotina, aos meus olhos, prática fútil, puro preconceito. Ela precisava comprar um pedaço de felicidade, pedaço de tecido, um lenço, desses que as mulheres costumam usar na cabeça.

A amiga de minha mãe, sua costureira. Está com câncer, fazendo quimioterapia, os seus cabelos caindo, a tristeza tomando conta da esperança. Minha mãe, chega em sua casa, com o lenço. O sorriso de volta, um simples gesto.

Ouvir esse momento, fez lembrar, meses passados. Minha mãe, ouviu barulho na rua. Era noite e ela levantou, foi até a janela do seu quarto.  Dois homens se preparavam para dormir, ao relento, faziam do calçamento seus travesseiros.

Minha mãe foi ao closet, pegou lençóis e travesseiros, primeiro chamou elevador, depois o  porteiro do prédio, pediu para que entregasse aos homens deitados no chão da calçada, um pouco de abrigo. Sou filho dessa mulher, gestos e nenhuma intenção.

Apenas estender as mãos ao próximo. Gratidão pela vida.