quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Viver meu jeito de amar.

O grande barato da vida é quando somos almejados, por questões , muito embora, só nos pertençam , sejam essas analisadas em parâmetros de outros. Uma amiga, no intuito de defender seus propósitos e demonstrando enorme preocupação com dias futuros,  apresentou dados numéricos , se passaram dez natais. Ela, feliz por comemorar dez anos de amor.  Sorri e festejando por tamanha conquista, sou tomado de surpresa. Em suas observações, foi capaz de construir minha própria retrospectiva e chegando a conclusão da necessidade de também amar.

Esse amor, tão cantado e poeticamente necessário, ser vivido por muitos , enquanto deveriam , em minha humilde forma de pensar, ser absolutamente entregue a duas pessoas. Quantos  dias de natais, intenso amor vivi.  Quantas novas primaveras, mesmo em terras de intensos verões, com calores de tão vigoroso, esquentavam da pele a terra árida,  em festas comemorativas, jantares, reuniões animadas, noites de amor  e queima de fogos. Um único intuito, chamar a atenção  a construção  do novo ano.

Tocar a alma, chamando a atenção da felicidade, vivida nos últimos natais,  em que a maturidade do amor, em todos os âmbitos da vida, devem ser florescida por  possíveis vivos  girassóis ,  ao ser capaz de captar a maior energia solar  ou por flores como a dama da noite que liberam um forte perfume ao pôr do sol . Bem como, vitalidade  e os medos  nos colocando em lugares comuns,  pequenos  e frente a frente,  tão distantes. Muitos interesses, tristezas e agonia, por não sabermos viver sozinhos. Quando podemos observar o quanto estarmos só , podemos traçar , caminhos e esses nos levarem as escolhas e nos fortalecer a viver ao lado de alguém em sensatez.


Arrependimentos, derrotas e conquistas, tenho em mim a convicção , seja nesse natal, nos últimos dez vividos e em tantos outros por vir. Se faz presente a trilha Sonora em meu playlist  na voz de Frank Sinatra de My Way e assim continuar seguindo dia a dia, acreditando ser eu o único responsável por minha felicidade.  Continuar me jogando ao amor, vivendo a certeza, nesses caminhos a percorrer e eles devem ter  o meu jeito.

domingo, 1 de novembro de 2015

Sozinhos

Nos desencontramos novamente, feito solitários , não estando sozinhos.

Sorrisos , boas conversas.  Desejo de algo algo que não conhecemos ou fugimos de ser.

Corpos que não se encaixam e se querem , pela pura vontade de não estarmos sós. Somente querem o desejável momento, mesmo, esse sendo solidário a princípios, nossos.

Feito beijo molhado, carícias de mais uma noite a não ter fim.

Medos, toalhas e roupas jogadas, palavras, não somente palavras ditas e todas acreditadas por cada instante, mesmo sendo momentos incrivelmente sinceros e tolos, feito brincadeira de crianças desencontradas e tão bem compreendidas.

Beijo roubado, publico atento. Todas as atenções , nos encontrando em nossos medos e realizações.

Desejo te ter novamente, pelo puro desejo de sermos puros.

Sua beleza, seu corpo e seus medos, são mundos que encontram o meu.
Vamos continuar, caminhando e olhar a vida, desse jeito,  sorrindo.

 Mesmo não nos permitindo o que tanto buscamos.

sábado, 19 de setembro de 2015

Inquietude e Maturidade.

Falar de amor
Frases feitas , letras e palavras
Sorrisos constantes
feito bobos, meninos.
Do lado de lá.
Inquietude da juventude
Do lado de cá
Plenitude na maturidade
Não importa a música
Qualquer,  o ritmo tocado
Sorrisos frouxos
Cordas sem nós
Redes armadas, camas feitas.
Vai dar tudo certo
Feito tatuagem prometida
Eu te quero
Tantas vezes dito
Noites plenas de amor
Sem nenhum sacrificio
Tantas promessas
Coragem nenhuma
Vontades castradas
Um mundo maior, sem limites
Seus passos, horizontes desiludidos
Amor sem esperança
Não resta mais … O menino
Novas perspectivas, novos olhares
Caminhar por esquinas
Em tudo ver a felicidade
Viagens, não esquecidas
Viajar no infinito, sem rancor, sem raivas
O beijo e o abraço, feito fortaleza
Caminhos encontrados, desencontrados por nós
Bethania cantando nossos fantasmas
Casa feito bagunça, nem tudo perdido
Horários desencontrados, beijos sinceros
Despedidas e desencontros
Roupas e sentimentos vestidos
Sonhos concretizados
Seguimos...



domingo, 24 de maio de 2015

Eu feito menino.

Em minha varanda, acordei sozinho.
Ela corta as nuvens,  em pedacinhos.
Olhei cada milímetros de mim.
Tantas janelas acesas, tantas vidas cheias.
Ao observar cada passo, cada canto.
Gestos e pessoas a caminharem em suas ruas desertas.
 Me joguei, nada tinha de mim.
Nem mesmo, nada entendi e fui, buscar o que sempre encontrei.
Eu, apenas, eu.
Vou caminhando sem o propósito de nada encontrar.
Podendo ser e nada ser.
Caminhando.
Feito chuva, ventos,  folhas, que não querem cair.
Compromissos sórdidos, palavras amenas, gestos e compressões, jamais vividos.
Feito tolos na vida, vestidos de qualquer maneira.
Caminhando, apenas.
Sinto as pétalas da chuva caindo sobre mim.
Sem mesmo chuvas ou tempestades.
Apenas eu e nada mais.
Em minha bolha, cheia de vida
Seguindo passos e em minha sombra.
Caminhando.
Eu  feito menino.
Daqueles que jogam pião, dançam e brincam.
Cheios de sensibilidades.
Deixando de ser menino.
Correndo
O mais absoluto, desejo. Encontrar a ciranda.
Brincar e olhar nos olhos sérios de quem nem se quer me olhou.
Viver e continuar vivendo, sobre ondas e mares.
Admirando o mar e os caminhos por onde vou.

domingo, 17 de maio de 2015

Esqueci o cartão de crédito.

Estava a caminho de fazer mais uma noite feliz.  Quem sabe um novo amor feliz. Desses que quando muito jovem,  não tem restrições.  Fazer da vida um grande parque, muitas luzes ao meu ver. Momentos intensos, medos e tudo o que nos rodeiam. Fui, me chamando de inconsequente e em outros de coragem, só sei que fui. Resgatando a juventude ainda mantida.
Ao chegar. Era apenas um ingresso, desses que compramos rápido, tudo seria resolvido, até inconscientemente, mas, eu teria nesse caminho, esquecido em alguma gaveta, a fonte da compra. Houveram muitos papos, com o motorista.  Optei fluir, em minha cidade de táxi, o motorista me falava  do consumimos de sua mulher. O quanto, o que esqueci em casa, nos faz levar a comprar o que nem precisamos, o quanto vivemos na vida de impulsos.
Permitir a não fazer, não ir. Seguir o caminho traçado, objetivos e ir ao aniversário de uma amiga, mesmo por que, ela em sua leveza, me faria seguir. Sorri muito e muito me diverti, fomos ao salão e muito dançamos, nos jogamos no passeio da vida.
Não precisamos de muito, o que precisamos estar, assim, ao lado. Um bom papo, boa amizade, quanto menos exigentes maior a sabedoria. Desses muitos amores, em que nos permitimos viver e nos jogamos de novo no passeio da vida. Não são sopros. São maneiras diferentes de se dizer , ser feliz.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Quem me dera ser, o ser. Desejando ser apenas.

Nesses últimos dias, fui abordado por um amigo,  algo no mínimo inusitado. Ele me falou: " Nos últimos tempos, você é a única pessoa, a me falar, em ser". Sorri desconcertado, agradeci meio tímido, ao mesmo tempo em paz. Feito criança, sendo adulta, conquistando sonhos, traçando expectativas e enxergando os outros.
Serei mesmo eu, a quem se refere? me interroguei. Quantas frustrações em busca de algo, o qual não desejava. Quantas vezes caminhei por caminhos longos. Mesmo eu, estando bem próximo. Apenas, uma quadra de mim.
Nesses últimos dias, um amigo, ao telefone, falava dos seus sonhos. Eram tantos,  imensuráveis. Com caminhos mínimos, mesmo em aspectos distantes. Talvez milhas, quarteirões ou se encontravam aqui. Bem mais próximo de nossas euforias e constatações. Feito a simplicidade, de brincar de esconde , esconde. Encontros de ser e sonhar nos faz humanos de verdade. Buscando concretizações, realidades e mentiras.
Uma cliente me falou, sobre o que parecia ser a verdade. A mesma relatava o quanto as perguntas são melhores a respostas ou quem sabe, muito mais importantes.  O quanto somos perigosamente propícios as mentiras, frutos de nossas mentes. Não somos iludidos. Iludimos em caminhar por caminhos mínimos, mesmo entendendo, não sendo prósperos.
Perdemos muitas vezes forças e inspirações , por novos sonhos e ilusões. Em construção do buscar novos caminhos e conceitos.  Quem me dera ser, o ser . Desejando ser apenas. Quem me dera ser ou me jogar de forma exagerada na busca de viver.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

AONDE EU ESTAVA?

               Ao passar por um armário em meu apartamento, desses aonde acumulamos de um tudo e nunca se encontra tempo para organizar, me perguntei: O que me faz, não organizar essa bagunça? Fiz o tempo acontecer. Desocupei o espaço, quanta coisa joguei fora, quantos projetos guardados, fotos de momentos esquecidos,  tantas coisas escritas. Textos, contos, artigos e poesias. Quantas músicas a tempo não ouço, quantos filmes os quais não vi e tantos  para rever.

               O gravador comprado e nunca utilizado, na busca de  realizar o  projeto de um livro, ainda não escrito. Sonhos e desilusões, certamente são motivos os quais , tanto adiei arrumar esse armário. Chamei minha atenção, por algo tomando conta de mim. Surgindo, assim, uma nova questão: Aonde eu estava?
             
                As perguntas muitas vezes, fazem mais sentidos a respostas, as quais, não se sabe responder. Quanto mais saber interpretar. Talvez por cansaço de tantas atitudes tomadas ou quem sabe pelo amor, tantas vezes exaltado, desistido e insistentemente vivido. Por mais poético, cantado e vivido, o amor também traz dor e consigo,  sentimentos soltos, perdidos e cheios de expectativas.

               O armário já está pronto, tudo em seu devido lugar.  A tarefa dificultada , somente transformada, quando entendemos o intuito maior de estarmos conosco.  Estou bem mais próximo, posso estar quase chegando. Novas expectativas, sonhar feito menino de coração sincero.

               Buscar paz interior, amar verdadeiramente alguém sem nem mesmo conhecer, tomar um sorvete, aplaudir de uma platéia os autores da vida, das nossas vidas. Reconhecer em si mesmo, o potencial e se jogar na montanha  russa da vida.

                Tenho em mim, a percepção, estou bem mais próximo. Estou quase chegando, próximo ao pódio. Fazer dessa chegada , estar aqui.

sábado, 4 de abril de 2015

Concretizando novos tempos.

Um dia desses, estava perdido em meus pensamentos
Buscando explicações em algum labirinto
Lí Fernando Pessoa
Escrevi o quanto pude, o que não deveria ser escrito
Viajei em meu âmago
Buscando razões em meu ser
Não havendo dúvidas, concretizando certezas
Ontem, por mais poético
Homem pedra
Hoje, a própria poesia
Homem humano
Laços de esperança, entrelaçando mãos
Concretizando a vida, detonei muros de concretos
Sobrevivi e tudo se faz novo
O sorriso solto ao vento, mudando rumos
Concretizando novos tempos.